Você já parou para pensar que todo remédio tem origem em uma planta?
Desde os primórdios, nossos ancestrais descobriram formas de cura a partir do que a natureza oferecia — folhas, frutos, sementes, raízes, minerais e outros corpos vivos. Esse saber era transmitido de geração em geração, com respeito, estudo e responsabilidade. Mas, em algum momento, essa conexão se perdeu.
O Preço da Pressa e da Ignorância
Vivemos em uma sociedade que valoriza a pressa e a praticidade. O tempo se tornou o bem mais caro, e, em busca de soluções rápidas, deixamos de olhar para o essencial. Quando adoecemos, recorremos ao medicamento pronto, esquecendo que ele é um derivado sintético da força que vem das plantas.
Escolhemos o imediato e pagamos o preço da ignorância — o afastamento da origem.
A Superficialidade na Espiritualidade
Essa lógica da pressa também se repete na espiritualidade. Hoje vemos banhos prontos, defumações industrializadas e receitas superficiais que ensinam o “como fazer”, mas não o “por quê”. As pessoas conhecem os nomes das folhas, mas não compreendem o axé, a energia e a preparação que despertam o seu verdadeiro poder.
Folhas: Ciência, Espírito e Vida
Trabalhar com folhas não é apenas prática — é espiritualidade, é ciência, é integração do ser humano com a natureza. Cada folha tem uma vida, uma voz, um tempo. E quando nos afastamos desse entendimento, perdemos também a conexão com a nossa própria essência.
Mais do que dizer “sem folha, sem Orixá”, é preciso ir além:
Sem folhas, sem sementes, sem raízes — não há vida.
Não há saúde, equilíbrio ou espiritualidade sem essa base primordial. Resgatar esse conhecimento é resgatar nossa identidade, nossa responsabilidade e o respeito ao sagrado que nos habita.
E se esse tema te toca, eu tenho um convite:
Na segunda-feira, dia 06, às 21h30, farei uma live aqui no perfil @ileasefakolade para aprofundarmos essa conversa. Espero por você.
Ìyá Fákòlàdé 🍃🍃🍃🍃




