Omolú, orixá complexa e poderosa, está intimamente ligada à morte, à terra, aos lagos e às fontes. Sua imagem é associada à lama e às águas subterrâneas, elementos que representam a transformação e a regeneração. Apesar de sua ligação com a morte, Omolú também é reverenciada como a mãe da terra e deusa da fertilidade. Ela nutre a vida em seu ventre, acolhendo os corpos dos ancestrais e devolvendo à terra a força vital necessária para o renascimento.

Filha de Deus: Uma Divindade Poderosa e Respeitada
Omolú, também conhecida como Omolu, é considerada filha de Olodumare, o Deus Supremo no panteão yorubá. Essa filiação divina a torna uma orixá extremamente poderosa e respeitada. Sua força reside na capacidade de transmutar a morte em vida, regenerando a terra e possibilitando novos começos.
Um Temperamento Difícil e a Necessidade de Apaziguamento
Apesar de sua importância vital para o ciclo da vida e da morte, Omolú também é conhecida por seu temperamento difícil. Ela pode ser severa e punitiva com aqueles que a desrespeitam ou ignoram seus ensinamentos. Por isso, é fundamental apaziguá-la através de oferendas, rituais e devoção sincera. Ao demonstrar respeito e gratidão, podemos conquistar sua proteção e bênçãos.
O Ciclo da Morte e do Renascimento: A Relação Essencial com os Ancestrais
Omolú atua como um elo fundamental entre o mundo dos vivos e o mundo dos ancestrais. Ao receber os corpos dos mortos em seu seio, ela os transforma em nutrientes para a terra, permitindo o renascimento da vida. Essa relação com os ancestrais é essencial para a manutenção do equilíbrio cósmico e para a prosperidade da comunidade.
Orgulho e Devoção: A Gratidão de uma Filha de Omolú
A autora expressa seu profundo orgulho por ter Omolú como orixá de regência, reconhecendo a força e a sabedoria dessa divindade em sua vida. Ela reitera a importância da evolução constante e da busca por conhecimento para melhor servir a Omolú e honrar seus ensinamentos.
Agradecimentos e Reconhecimento
A autora agradece aos seus mestres, Babá Kingoduduwa e Iyalode, por transmitirem seus conhecimentos sobre o culto a Omolú. Ela reconhece a importância da tradição oral e da transmissão de saberes ancestrais para a preservação da cultura yorubá.
A Responsabilidade da Replicação do Conhecimento
A autora ressalta a responsabilidade de replicar o conhecimento de maneira autêntica e fiel aos ensinamentos recebidos. Somente aqueles que se dedicaram verdadeiramente ao aprendizado podem transmitir os saberes ancestrais com sabedoria e respeito.




